“Estética” é mais do que aparência, é se sentir bem na sua pele, encontrar maneiras de expressar quem você é para ser mais confiante. E um dos caminhos que as pessoas encontraram para conseguirem expressar as suas melhores versões tem sido o da realização de procedimentos estéticos, sem ter o tema como um tabu.
Se antes, era normal não falar sobre isso, a conversa hoje é diferente. O que se reflete em números: o Brasil é o segundo maior mercado global de Medicina Estética. Segundo a International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), em 2021, o país representou 8,9% de todos os procedimentos estéticos realizados no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos (24,1%).
A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) também realizou uma pesquisa, em 2022, que indicou um aumento de 390% na realização de tratamentos estéticos no primeiro trimestre do ano. A ampliação do mercado de Medicina Estética ganhou mais notoriedade com a pandemia da Covid-19 num movimento que ficou conhecido como “efeito Zoom”.
O fato de nos comunicarmos quase que exclusivamente por telas impulsionou os olhares sobre nós mesmos. Podemos avaliar esse cenário sob a ótica de que passamos a cuidar mais de nós – fisicamente, emocionalmente e mentalmente. E, impossibilitados de realizar programas de lazer, viagens, passeios, entre outros, destinamos nossa atenção para algo muito importante: o autocuidado.
Alguns buscaram nas atividades físicas caseiras esse espaço, outra parcela, na meditação ou em exercícios de autoconhecimento, outros, no cuidado com a pele. E muitos combinaram várias dessas ideias na busca por uma vida mais saudável e prazerosa. Cuidar de si mesmo se tornou regra e essa tendência veio para ficar.
Por isso, mesmo depois do aquecimento promovido pelo isolamento social, o mercado segue crescendo e alcançando mais pessoas. Brasileiros são vaidosos, mas essa transição está também atrelada à transformação da mentalidade em torno dos procedimentos estéticos, em que há liberdade de escolher fazê-los sem tabus.
Importante destacar ainda que essa nova mentalidade está refletida na própria forma que a busca por procedimentos estéticos se divide. No mundo, metade do número de tratamentos realizados está na categoria não cirúrgico, o que pode ser feito sem grandes modificações na aparência, atraindo ainda mais pessoas, inclusive homens e um público mais jovem.
Estética vem do grego aisthêtikós, que significa “que tem a faculdade de sentir ou de compreender”, segundo o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Por isso, estética não é só aparência ou beleza. É você cuidar de você, se sentir mais confiante, e os números têm mostrado que os procedimentos estéticos podem ser usados como ferramentas para que possamos nos ver e nos sentir melhores.
Giovana Pacini (@giovanapacini) trabalha para levar a Cosmiatria brasileira para o mundo. É country manager da Merz Aesthetics® Brasil (@merzaesthetics_br) desde janeiro de 2020. Começou na empresa como Diretora de Marketing em 2016, e depois, em 2019, assumiu a direção de Marketing da América Latina. Giovana tem mais de 20 anos de experiência na indústria farmacêutica, com passagens por gigantes do mercado, como Eurofarma e Neo Química.