Uma recente pesquisa britânica revelou que 57% dos adultos atribuem às mídias sociais e aos aplicativos de namoro o fato de se sentirem mais preocupados em perder cabelo. O estudo também relatou que seis em cada 10 mulheres afirmaram que a queda de cabelo afeta negativamente a autoestima, enquanto 59% dos entrevistados disseram que preferiam ter cabelos fartos e bonitos do que um milhão de seguidores nas mídias sociais. Tais estudos mostram como problemas capilares afetam diretamente a nossa confiança. Impressionante, não?
A importância do cabelo para a autoestima não é novidade, mas a cada dia surgem novas evidências de como essa relação é delicada. Para ter ideia, outra pesquisa independente do Reino Unido, feita para avaliar o impacto da queda de cabelo nas mulheres, apontou que 84% das entrevistadas revelaram sofrer de autoestima baixa e 34% disseram que se sentem deprimidas ao ver os cabelos ralos. E, apesar de mais socialmente aceita entre os homens, a calvície também afeta diretamente a confiança masculina.
Um estudo de 2019, publicado no International Journal of Trichology mostrou que a alopecia impactou negativamente a qualidade de vida de muitos deles, afetando principalmente a autopercepção e as relações interpessoais. Com esses dados, não é de se estranhar que a procura por tratamentos para problemas capilares não param de crescer.
Segundo a International Society of Hair Restoration Surgery, uma associação médica global sem fins lucrativos, em 2021 os procedimentos não cirúrgicos tiveram um aumento de 14% em relação a 2019. E eu tenho percebido esse crescimento na minha clínica também. Com o avanço da ciência, temos hoje à disposição um verdadeiro arsenal de tecnologias, que vão de plataformas para diagnóstico e também tratamento a lasers para fotoestimulação.
Assim, os resultados positivos perceptíveis têm estimulado as pessoas a procurarem ajuda especializada. E por se tratar de um problema com forte apelo emocional, o atendimento requer de nós, profissionais, um approach o mais humanizado possível. Estamos lidando com pessoas sensibilizadas, envergonhadas, com a autoestima abalada. Então, criar um ambiente acolhedor para conseguir ouvir o paciente, fazer uma análise minuciosa e, então, indicar a terapia individual e personalizada faz toda a diferença para o sucesso do tratamento. Unindo tecnologia e acolhimento, conseguimos resgatar a saúde dos fios e, assim, devolver a confiança aos pacientes.