Não é novidade que o ácido hialurônico é um dos queridinhos quando o assunto é procedimento estético. A substância é uma das mais utilizadas em consultórios médicos para tratar incômodos estéticos na pele, como rugas, sulcos, depressões, envelhecimento facial, entre outros. Além disso, ele é um dos principais aliados durante o processo de embelezamento com injetáveis, que envolve uma série de procedimentos que irão melhorar a simetria do rosto.
No entanto, alguns resultados inadequados, principalmente em personalidades, tem acendido o alerta sobre até que ponto o preenchimento com ácido hialurônico realmente traz benefícios. O mais importante, nesse quesito, é entender que a quantidade não é sinônimo de qualidade.
Uma das principais coisas que nós, profissionais, precisamos passar para o paciente é que seu organismo e características físicas são únicos. Ou seja, nem sempre o que ficou bom para uma pessoa também ficará bom nele. Por isso, o que manda é a qualidade do tratamento.
Primeiramente, devemos analisar suas necessidades, entender o formato do seu rosto, seus principais incômodos, suas proporções faciais e grau de envelhecimento, entre outros pontos para promover um tratamento adequado e, principalmente, utilizar a quantidade certa de produto que aquele rosto precisa.
Mais do que entender as características físicas, é necessário ficar de olho também em fatores internos e externos relacionados à saúde geral do paciente. Existem alguns cuidados antes, durante e após o procedimento que precisamos seguir. É importante analisar, por exemplo, o estilo de vida. Pessoas que possuem hábitos alimentares ruins, que não cuidam da pele, fumam, dormem mal ou que são adeptas do sedentarismo, por exemplo, terão resultados mais pobres e menos duradouros.
Também precisamos ficar atentos às sequelas da covid-19, que podem desencadear reações inesperadas em pacientes quando da aplicação de algumas técnicas, como a de preenchimento com ácido hialurônico. Precisamos estar preparados para todos os cenários. Por isso, também é importante que o paciente saiba os riscos a curto, médio e longo prazo de determinados procedimentos, para que ele possa escolher se deseja ou não se expor a eles.