A nova era de hipertrofia e redução de gordura na estética já começou!

O avanço científico nas descobertas de que o próprio corpo pode transformar adipócito branco em marrom com atividade física intensa e a chegada da inovadora tecnologia do campo eletromagnético, que contrai o músculo e maneira intensa e ininterrupta, algo impossível de alcançar até mesmo por atletas de alta performance, estão ajudando a traçar uma revolucionária estratégia no combate à gordura. E o profissional de estética tem tudo para ser protagonista nessa história; entenda. Shâmia Salem (@shamiasalem)

Para entender esse novo olhar sobre o tecido adiposo marrom, a comemoração em torno da chegada dos equipamentos de campo eletromagnético, onde essas duas estratégias convergem para a hipertrofia e a perda de gordura e o que você tem a ver com tudo isso, precisamos ir por partes. Primeiro, vamos pelo tecido adiposo, que, muita gente não sabe, mas é considerado um órgão endócrino, capaz de secretar substâncias que favorecem a inflamação e de alternar o perfil hormonal do organismo, gerando um impacto significativo no metabolismo e no aumento do peso. Agora, a notícia quentíssima: a ciência avança cada vez mais nos estudos que mostram que pode estar no próprio tecido adiposo uma nova alternativa para combater o acúmulo de gordura e favorecer o emagrecimento. Trata-se do tecido adiposo marrom (TAM), que, ao contrário do que se pensava, não é encontrado apenas em recém-nascidos; ele também está presente em certas partes do corpo dos adultos. “Enquanto o tecido adiposo branco tem como principal função o armazenamento de triglicéride, com a finalidade de reserva energética, o marrom gera calor e estimula o emagrecimento. E, apesar de ele ser mais abundante nos recém-nascidos, para gerar calor já que os pequenos não sabem tremer, e da gordura marrom reduzir à medida que nos tornamos adultos e adquirimos outras formas de nos aquecer; já sabemos que a TAM não desparece totalmente à medida que crescemos”, esclarece a endocrinologista Regeane Trabulsi Cronfli, do HCor (Hospital do Coração), em São Paulo.

Para ter ideia de como esse achado é fantástico, vale saber que a atividade metabólica da gordura marrom quando aliada às baixas temperaturas, entre 12ºC e 19ºC, pode levar à redução do peso. E não é pouca coisa: um estudo do National Institutes of Health (NIH), nos Estados Unidos, publicado na revista Cell Metabolism, demonstrou que cerca de 15 minutos de tremores físicos provocados pelo frio são equivalentes a 1 hora de exercício aeróbico de intensidade moderada! O fisiologista do esporte do HCor, Diego Barros, explica que isso é possível devido à elevação dos níveis sanguíneos de irisina, um hormônio que ajuda a queimar calorias e que gera calor para nos proteger. “Além do frio, os exercícios de repetição realizados por um período prolongado contribuem para a ativação da gordura marrom, que é eficaz contra a obesidade, a resistência à insulina, ao diabetes e até à hipertensão”, destaca Diego Barros. Agora, prepare-se para entender o que esses achados têm a ver com a nova tecnologia do campo eletromagnético.

Mais músculo e menos gordura

Como foi dito, o músculo que é exercitado gasta energia e produz o hormônio irisina, que ativa todo o organismo a colaborar com essa atividade maior. “Como consequência, há uma diminuição da resistência à insulina, facilidade da gordura sair dos adipócitos brancos e um aumento do número de mitocôndrias para produzir ainda mais energia a ponto de transformar gordura branca em marrom. E, quanto maior a intensidade do exercício, maior a produção de irisina, maior a queima de gordura e maior a produção de mitocôndrias”, esclarece a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, da International Society of Aesthetic Plastic Surgery e do American College of LifeStyle Medicine. E ela complementa: “As novas tecnologias de estímulo muscular, como o campo eletromagnético, são capazes de promover a contração muscular independentemente da vontade e controle do cérebro e de maneira muito mais intensa do que a atividade física realizada da maneira convencional, numa academia, por exemplo. Portanto, essa novidade pode, sim, ser adjuvante na busca pela boa forma física e na melhora do estilo de vida quando combinada com a alimentação equilibrada e a prática de exercícios.” Concorda com a médica o CEO e diretor técnico da Fismatek, Robson Viana. “É importante reforçar que o campo eletromagnético não substitui a atividade física, mas ele pode encurtar o caminho e acelerar os processos de perda de gordura e definição muscular obtidos com a ginástica. Para tanto, o nosso equipamento Ônix pode ser usado de uma a duas vezes na semana, com apenas 30 minutos de sessão e estimulando até quatro regiões do corpo ao mesmo tempo”, diz ele.

Para quem está tendo flashbacks de tecnologias do passado, o diretor de tecnologia da Adoxy, Carlos Eduardo Miranda, esclarece: “O pulso eletromagnético é uma evolução do equipamento de microcorrentes que a gente já conhece e que gera estímulo para o músculo, mas não tem amplitude suficiente para promover contração muscular. Isso explica por que o campo eletromagnético é uma evolução e nos permite falar tranquilamente em hipertrofia e em ganho de massa muscular, que era algo que faltava para as clínicas de estética. E tudo isso com a vantagem de que todas as partes do corpo podem ser trabalhadas, com exceção do coração, até porque o campo eletromagnético não dá tempo da musculatura relaxar e já gera outra contração na sequência.” Extremamente animador, não acha?

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