30 dúvidas sobre injetáveis e estética

O que pode ou não ser feito antes e depois de toxina botulínica, preenchimento e companhia, truques incríveis para potencializar resultados, a terceira geração de fios, o que aconteceu com o rosto da Madonna e muito mais você descobre aqui.

Shâmia Salem (@shamiasalem)

1. Com tanta tecnologia à disposição atualmente, é exagero dizer que injetável é tratamento padrão-ouro no envelhecimento?

“Essa é a mais pura verdade”, afirma a dermatologista Tatiana Mattar, de São Paulo. “A gente tem muita tecnologia incrível, como a radiofrequência, lasers, ultrassom microfocado de última geração… Mas é fato que elas têm limitações de resultados para quem tem muita flacidez. Na minha experiência em consultório, explicar isso e desenhar um plano personalizado para o paciente geralmente faz com que ele ceda aos

injetáveis e se surpreenda ao descobrir que eles não são um bicho-de-sete-cabeças”, completa a médica.

2. Day care é uma das mais fortes tendências em estética, em que o paciente otimiza seu tempo (e o do profissional) realizando uma série de procedimentos no mesmo dia. Mas há regras, como a de esperar quanto tempo para fazer tratamentos estéticos tradicionais, como limpeza de pele e drenagem linfática facial, depois da pessoa aplicar toxina botulínica?

A dermatologista Renata Sitonio, de São Paulo, conta que durante anos a recomendação era dar intervalos consideráveis entre os procedimentos para evitar complicações, como a migração da toxina botulínica para áreas indesejadas, como as pálpebras, causando ptose e a impressão de ‘olho caído’. “Com a evolução do conhecimento científico e a dinâmica da vida atual a tendência agora é de fazer combinação de tratamentos em um mesmo momento. Isso porque agora sabemos que a toxina botulínica entra nas células musculares em minutos, não sendo mais necessário aguardar 24 horas para que o paciente possa realizar exercícios físicos, viajar de avião, abaixar a cabeça, deitar ou ainda realizar outros procedimentos estéticos no mesmo dia. Porém, o cuidado que tomamos é de geralmente iniciar pelas tecnologias, como lasers, ultrassom microfocado e radiofrequência, para, em seguida, fazer os injetáveis”, explica ela, que é professora e palestrante em cursos para médicos e congressos de dermatologia estética.

3. Recentemente a cantora Madonna surgiu irreconhecível, e muitas hipóteses foram levantadas. Entre elas a de que depois de um tempo o preenchimento feito com ácido hialurônico começa a reter água, provocando o efeito de rosto ‘inchado’, ‘largo’, por vezes com aspecto de ‘gordo’. Isso realmente pode acontecer?

“O ácido hialurônico utilizado para preenchimentos faciais e corporais é idêntico ao endógeno, ou seja, o corpo humano tem essa mesma substância, que vai reduzindo com a idade e levando ao aspecto murcho da pele, característico do envelhecimento. Por ser uma substância hidrofílica, capaz de atrair água, ocorre um discreto inchaço logo após sua aplicação, que dura entre 2 e 7 dias, dependendo de fatores relacionados ao paciente, à área de aplicação e ao produto em si. Depois desse período, esse inchaço regride e não volta a aumentar com o passar do tempo. O que acontece nos casos de o rosto parecer inchado, largo e gordo é que foi injetada uma quantidade exagerada do produto”, afirma Renata Sitonio. Ela continua: “Além disso, a técnica de injeção influencia de maneira muito importante no resultado. Existem áreas faciais que, quando injetadas, têm como efeito o aumento do volume da região, e outras que dão um aspecto de lifting. Se o ácido hialurônico é colocado locais que proporcionam volume e, ainda mais, em quantidades exageradas, o resultado realmente será de uma face inflada ou overfilled face, como chamamos na literatura médica. A escolha do tipo de ácido hialurônico também é fundamental: existem os mais maleáveis, indicados para áreas delicadas, como olheiras e lábios, e os mais rígidos, ideais para sustentação. Se a escolha não for criteriosa e acertada, a consequência pode ser a perda da naturalidade e o aspecto exagerado”.

4. O que existe hoje à disposição do profissional para diminuir o desconforto do paciente durante os procedimentos injetáveis?

“Há um arsenal! Além da mão leve e de fazer a aplicação sem pressa, sempre respeitando o tempo de cada paciente, podemos contar com anestesia, resfriamento, um dispositivo vibratório que confunde o receptor cerebral da dor e, dependendo do caso, até mesmo com o uso de anti-inflamatório meia hora antes de iniciar a sessão. Ainda é válido analisar caso a caso para checar se não é mais indicado sugerir que a pessoa não realize todos os procedimentos que ela deseja fazer no mesmo dia para tratar áreas pontuais e, assim, já ter uma melhora e ficar estimulada a continuar se cuidando”, recomenda a dermatologista Tatiana Mattar.

5. ‘Toxina botulínica é um caminho sem volta’. Essa máxima é mesmo verdadeira? Pensando que ela se refere ao fato de que uma vez que a pessoa faça o procedimento, não vai mais poder parar.

 “A toxina botulínica costuma ser um caminho sem volta porque ao se ver com a aparência descansada, mais suave e sem tantas rugas a pessoa não quer mais ficar sem!”, garante a dermatologista Renata Sitonio, que recomenda reaplicações a cada 4 ou 6 meses, dependendo da força muscular e da capacidade de metabolização da substância em cada paciente. “Vale lembrar que, até o presente momento, não temos nada que substitua a toxina botulínica”, arremata ela.

6. Peeling é o segredo de muitos profissionais para valorizar os resultados dos injetáveis. Dito isso, o ideal é fazer o peeling antes ou depois?

Segundo a professora Renata Sitonio, o peeling pode ser feito concomitantemente a quase todos os procedimentos injetáveis, sempre depois deles. “A única exceção é em relação aos bioestimuladores, já que o local da aplicação precisa ser massageado na sequência. Daí o ideal é aguardar 7 dias para realizar o peeling”, diz.

7. É fato ou fake que tecnologias como o ultrassom realizadas sobre áreas tratadas com injetáveis podem acabar com o efeito de substâncias como toxina botulínica e preenchedor?

“Uma vez ligada à placa neuromuscular, a toxina botulínica só vai deixar de agir depois que o próprio organismo metabolizar seu efeito. Já em relação aos preenchedores, o ultrassom microfocado pode causar pequenas perdas da substância se ele for aplicado até 30 dias depois, já que a tecnologia atinge temperaturas entre 65oC e 70oC e o ácido hialurônico recém-injetado pode sofrer modificações a partir de 50oC. Por isso sugiro dar um intervalo entre os tratamentos”, esclarece a dermatologista Renata Sitonio.

8. Quais sinais dão na cara que o profissional errou a mão com a toxina botulínica?

A médica Renata Sitonio cita que entre as complicações mais comuns estão a ptose palpebral, quando o paciente não consegue abrir o olho devido à injeção inadvertida próximo ao nervo que inerva o músculo elevador da pálpebra; e a exagerada elevação ou queda acentuada da cauda das sobrancelhas. A primeira geralmente dá a impressão de que a pessoa é má e a segunda, de que está triste, cansada ou envelhecida. Para tentar resolver ou pelo amenizar o problema pode-se fazer eletroestimulação e no caso específico da ptose ver se há indicação para usar colírio específico.

9. Está correto afirmar que preenchedores são seguros, porém, que não são livres de complicações?

“Essa afirmação é 100% verdadeira. Algumas raras complicações podem ocorrer, entre elas granulomas, infecções e migração do gel. A mais temida é a oclusão e a compressão vascular, que acontece quando há aplicação inadvertida dentro ou muito próximo a alguma artéria ou veia, prejudicando o fluxo sanguíneo para a pele e, dessa forma, podendo levar ao sofrimento do tecido por falta de oxigênio e posterior necrose, com formação de feridas no local e até perda dessa área caso não seja tratada precocemente”, alerta a doutora Renata Sitonio. Ela avisa: “Essa oclusão pode ser percebida imediatamente pelo médico, que deverá realizar a aplicação da enzima hialuronidase o mais rápido possível para dissolver o ácido hialurônico e, assim, evitar complicações. Já a compressão pode demorar um pouco para ser percebida, geralmente a partir de 24 horas, porque algum sangue pode ainda passar pelo vaso sanguíneo. Daí a importância do paciente ficar atento a mudanças de coloração da pele, como palidez, coloração malhada ou mosqueada da região tratada ou próxima dela e avisar imediatamente ao profissional executor, que deve estar apto para utilizar as medicações necessárias ao tratamento, além de ter conhecimento para tratar os possíveis efeitos colaterais dessas drogas, como alergias”, destaca a dermatologista.

10. A gente não ouve falar de complicações com bioestimulares. É porque elas não existem?

“As complicações dos bioestimuladores costumam incluir surgimento de nódulos por acúmulo de produto em determinada área e, mais raramente, inflamação de algum vaso sanguíneo por injeção inadvertida dentro dele. Esses nódulos podem ser desfeitos com massagens, injeções de soro fisiológico e, algumas vezes, de corticoide ou antimetabólitos. A inflamação dos vasos também deve ser manejada com corticoides e acompanhamento da evolução do quadro de perto pelo profissional injetor”, reforça a professora Renata Sitonio.

11. É mito não poder malhar depois de aplicar toxina botulínica?

“É, assim como também é mito não poder abaixar a cabeça, não poder deitar, viajar de avião nem tomar álcool, claro que com moderação, né?”, avisa a dermatologista Tatiana Mattar. E ela justifica: “Os acidentes acontecem principalmente por má técnica de aplicação da toxina botulínica”.

12. Mas, ginástica pós-preenchimento não pode, certo?

“A recomendação é evitar exercício físico intenso nas primeiras 24 horas para evitar que haja migração do ácido hialurônico”, explica a dermatologista Renata Sitonio, que completa a lista de outros cuidados a indicar ao paciente:

  • não realizar procedimentos dentários e não se vacinar por 2 semanas;
  • não tocar no rosto com as mãos sujas, para evitar infecções no local das injeções de ácido hialurônico;
  • não ficar apertando o preenchedor, por mais ‘gostosinho’ que possa ser;
  • não aproximar o rosto de bichinhos de estimação nas primeiras 24 horas;
  • evitar exposição solar caso fique algum roxinho.

13. Cada vez mais temos ouvido histórias de mulheres que decidiram remover os preenchedores. Anos atrás, foram as irmãs Kardashian, Kim e Khloé, e mais recentemente a influenciadora digital GKay. Em comum, elas passaram a sensação de que o procedimento é simples; ele é?

“Não é tão simples quanto parece. Primeiro, porque essa história de remoção é algo relativamente novo. E a gente só vai saber e ver suas reais consequências daqui a alguns anos. Pelo momento, o que eu posso afirmar é que não dá para brincar com a hialuronidase, a enzima usada para eliminar o efeito do ácido hialurônico. Afinal, se for utilizada em grandes quantidades, já na hora ela pode provocar irritação local, avermelhamento, calor e inchaço, além de poder desencadear uma sensibilidade bastante intensa, provocando edemas grandes e graves. E, cada vez que a hialuronidase é aplicada, mais se aumenta o potencial alérgico da pessoa”, alerta a dermatologista Tatiana Mattar. “No mais, vamos combinar que não dá para pensar que um tratamento é feito para depois ser removido. Essa não é a ideia da estética, e não só porque se estará gastando dinheiro à toa, mas porque se estará colocando a saúde em risco e podendo criar um baita problema”, avisa.

14. Como é a ação da hialuronidase?

O dermatologista Jardis Volpe, de São Paulo, conta que essa enzima quebra o ácido hialurônico num processo bastante rápido, que leva, no máximo, 24 horas. Dependendo da quantidade de preenchedor injetado é necessário fazer de uma a duas aplicações de hialuronidase. Vale ressaltar que esse ‘antídoto’ contra excessos não funciona em preenchimentos que não sejam feitos com ácido hialurônico, como acontece com os à base de ácido poli-lL-láctico ou hidroxiapatita de cálcio.

15. A atriz Courteney Cox, mais conhecida como a Mônica da série Friends, contou que aos 57 anos começou a remover seus procedimentos faciais porque estava se sentindo estranha. Como atuar num caso desses, que vai além da hialuronidase?

A atriz não entregou todos os tratamentos e plásticas que realizou ao longo dos anos. E, mesmo que falasse, cada pessoa precisa de um plano individual e personalizado. “Mas, regra geral, dá para pensar em usar a hialuronidase, com parcimônia, claro, para dar uma acelerada na diminuição do preenchimento enquanto a maior parte não é absorvida pelo organismo, o que acontece em cerca de um ano. No paralelo, eu sugeriria melhorar a qualidade da pele, estimular o colágeno e afinar o rosto com radiofrequência, ultrassom micro e macrofocado e drenagem linfática, já que o ácido hialurônico também atrai água, podendo deixar o rosto inchado”, esclarece Tatiana Mattar. “Para completar, poderia ser feita uma boa hidratação, um lifting cosmético, massagem facial e máscara rejuvenescedora”, completa a esteticista Gleyde Lopes, de São Paulo.

16. Corrigir uma assimetria, onde, por exemplo, uma sobrancelha ficou bem mais alta do que a outra; aliviar a expressão que ficou congelada além da conta… Há solução para quando a toxina botulínica ‘dá ruim’?

O profissional de estética tem muito a oferecer em situações assim. Na prática, dá para aplicar corrente russa no local em que se deseja estimular o músculo a voltar a trabalhar normalmente. Dependendo do caso, e sempre com a parceria do médico do paciente, a esteticista, fisioterapeuta dermofuncional e professora Cacia Rusenhack, do Rio de Janeiro, diz que ainda pode-se associar no mesmo dia uma massagem manual para reabilitação muscular da face.

17. Tudo bem depilar a laser regiões que têm procedimentos injetáveis?

O dermatologista Abdo Salomão, de Minas Gerais, garante que não, desde que se dê um intervalo de 15 dias entre a realização do preenchimento ou da toxina botulínica e a depilação a laser. “Ceder à insistência do paciente em fazer injetáveis e depilação no mesmo dia pode fazer com que as substâncias migrem para outras regiões do rosto e ainda causar um granuloma de corpo estranho”, alerta ele, que é especialista em laser.

18. Para evitar contaminação e riscos à saúde e até à vida do profissional e do paciente, quais são as boas práticas em procedimentos injetáveis para estabelecimentos de estética indicados pela Anvisa?

Vários cuidados devem ser tomados, e entre os mais relevantes estão:

  • ter habilidade técnica e competência legal reconhecida pelo respectivo conselho profissional para realizar procedimentos injetáveis;
  • manter a clínica de estética regularizada junto à Vigilância Sanitária;
  • realizar o descarte correto de resíduos;
  • utilizar equipamentos de proteção individual;
  • ter POPs, já que esses procedimentos operacionais padrão ajudam a comprovar que você age corretamente dentro da sua conduta profissional e de biossegurança, trazendo segurança e qualidade no atendimento aos pacientes.

19. O que é o tratamento emptiers?

A dermatologista Tatiana Mattar explica que essa técnica consiste na aplicação de enzimas lipolíticas nas regiões em que se deseja reduzir a gordura localizada. “Adoro a técnica porque ela é segura e tem um resultado muito interessante tanto no rosto quanto no corpo. Entre meus lugares preferidos para aplicar os emptiers estão a pochete, os pneuzinhos, a papada e os coxins de gordura, para dar uma boa afinada no rosto”, conta ela.

20. É verdade que skinbooster e microdoses de toxina botulínica dão uma boa melhorada na pele, e até mais rápido que o bioestimulador?

A dermatologista Tatiana Mattar conta que quando uma paciente chega para fazer toxina botulínica e pergunta se tem como alisar as rugas finas e melhorar a pele ‘para ontem’, ela, dependendo do caso, separa um pouco da toxina, dá uma boa diluída nela e aplica em microdoses nos pontos tradicionais de tensão do rosto. “Meu alvo são os que deixam a expressão brava, pesada e envelhecida, como entre as sobrancelhas, na testa, ao redor dos olhos e da boca e nas rugas do acordeon, que formam pregas nas laterais do rosto quando a gente sorri. Para garantir um efeito bem bonito e natural, finalizo com o skinbooster”, descreve ela, que admite que o ideal seria optar pelo bioestimulador. Porém, ele demora cerca de 90 dias para fazer efeito e a paciente, lembra?, queria resultado imediato.

21. Como funcionam os novos fios de PDO específicos para flacidez de pálpebra?

Eles são bastante finos por terem sido criados especialmente para áreas delicadas. “Testei em algumas pacientes e tive uma resposta fantástica de estímulo de colágeno no inferior e na lateral de pálpebra, que é uma área que a gente não consegue tratadas com injetáveis. Como elas mexem demais, se você faz toxina botulínica perdem a sustentação e a flacidez piora. Daí a única opção era o CO2, que particularmente não gosto muito por deixar o olho inchado demais. Outra saída era usar apenas o Ultraformer, que agora fica ainda melhor se combinado com esse novo fio”, comemora a médica Tatiana Mattar. Segundo ela, o fio é rápido de colocar, é indolor, tem efeito lifting imediato, começa a estimular o colágeno a partir de 30 dias e dura em torno de 6 meses.

22. E essa tendência de usar bioestimulador em áreas inusitadas do corpo, como nas rugas e flacidez em cima do joelho, é só modinha passageira?

“Não no que depender de mim”, afirma a dermatologista Tatiana Mattar. “Fica lindo e natural quando injeto o bioestimulador acima do joelho e na parte da frente da coxa, para tracionar toda essa área para cima; e faço o ultrasssom microfocado na parte de cima do joelho e também no interno das coxas, para provocar um efeito lifting”, conta ela, que avisa que essas rugas e flacidez costumam aparecer a partir dos 40 anos.

23. Bombou nas redes sociais a notícia da britânica que fez uma ressonância e descobriu que estava com o ácido hialurônico do preenchimento há 4 anos no rosto. O que se concluiu dessa história?

Regra geral, o ácido hialurônico dura de 1 a, no máximo, 2 anos. Porém, para algumas pessoas a degradação pode levar um pouco mais de tempo. Falando especificamente de algumas partes do rosto, o que normalmente se vê é que o preenchimento costuma durar mais nas olheiras e se perder rápido no malar. “Daí a importância de no retoque não injetar a mesma quantidade da substância aplicada na sessão anterior. Nos locais em que não houve muita perda, pode-se, inclusive, utilizar uma dose menor ou até contrabalancear injetando em outras regiões. Outra dica para não correr o risco de inflar o rosto com as aplicações anuais é combinar o ácido hialurônico com bioestimuladores e outras tecnologias de estímulo ao colágeno”, sugere a dermatologista Tatiana Mattar.

24. Qual a proposta do novo ácido hialurônico específico para preenchimento corporal?

Estudos mostraram que a substância oferece bons resultados em várias partes do corpo, especialmente no bumbum. Daí o frisson em torno do lançamento. Isso faz ainda mais sentido quando a dermatologista Shirlei Borelli, de São Paulo, lembra que é preciso uma verdadeira motivação para fazer os glúteos ficarem mais projetados e definidos. Segundo ela, esse novo ácido hialurônico também pode ser usado para combater celulite e outras depressões e deformações, garantindo um bumbum redondinho e com contornos definidos.

25. Procede a informação de que o ácido hialurônico corporal será concorrente do bioestimular do colágeno?

A dermatologista Shirlei Borelli afirma que não. Afinal, um tratamento tem indicação diferente do outro – o ácido hialurônico projeta e define enquanto o bioestimulador estimula o colágeno e dá um leve volume. Por outro lado, eles podem ser associados para um favorecer e potencializar o resultado do outro.

26. Quando a paciente comenta que está pensando em fazer um preenchimento no bumbum, quais tratamentos estéticos podem ser oferecidos à ela para potencializar o resultado?

De preferência antes do preenchimento é interessante fazer tecnologias para estimular o colágeno e combater a celulite. Já depois do procedimento injetável faz toda a diferença realizar drenagem linfática e outros tratamentos que melhorem a qualidade da pele, como peeling e hidratação.

27. Qual a explicação por trás do sucesso dos fios de sustentação e de colágeno entre pacientes homens e mulheres?

Essa é fácil de explicar: esses fios atendem à atual demanda por tratamentos que promovam uma melhora rápida e significativa na aparência, só que de maneira natural e sem entregar que alguma intervenção foi realizada. Ou seja, os fios ajudam a conquistar a tão desejada beleza ‘acordei assim’.

28. O que é a 3ª geração de fios de sustentação?

“Faz parte dessa geração que está prestes a chegar ao Brasil um fio elástico capaz de elevar o SMAS. Trata-se da mesma estrutura que o cirurgião plástico levanta ao fazer um lifting cirúrgico. Daí o resultado ser tão duradouro, beirando os dois anos”, calcula o dermatologista Jardis Volpe.

29. Fio e rosto pesado realmente não combinam?

A que tudo indica essa história vai ficar no passado. Isso porque também há previsão de chegar ao país um fio que reúne três substâncias consagradas na área estética: ácido hialurônico, ácido poli-l-láctico e policaprolactona. Essa combinação, segundo Jardis Volpe, não só melhora significativamente a qualidade da pele, como permite que o fio faça um reposicionamento de tecidos bastante eficaz, sustentando inclusive rostos pesados, algo que não se conseguia com eficácia.

30. O TikTok foi invadido por vídeos do fio que é colocado superficialmente sobre a pele ao invés de ser injetado na pele; funciona?

“A proposta é colocar esse fio exatamente sobre a ruga. E ela realmente melhora na hora. Mas não tem milagre. O efeito é passageiro porque geralmente esse fio é constituído de PDO, e ao ser colocado na pele ele promove uma hidratação local, dando um efeito preenchedor que dura pouco tempo”, esclarece o dermatologista Jardis Volpe.

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