Caracterizada como a queda anormal de cabelo, causando medo em quem sofre dessa doença, a Alopecia Feminina acaba se tornando uma dúvida para identificar quadros suspeitos, bem como também gera questionamentos para quem está tentando entender melhor sobre os seus sintomas e quais tratamentos devem ser feitos.
A Alopecia é caracterizada como uma doença genética, porém há fatores que podem causar piora do quadro, mais problemas, e sinais mais visíveis na identificação da doença. Estima-se que essa condição atinge cerca de 5% das mulheres – grupo que costuma a ter os primeiros indícios a partir dos 30 anos, podendo piorar ao longo do tempo.
Porém, além de carregar os genes para a doença, outros fatores podem agravar e iniciar a Alopecia. O estresse constante, o hábito de fumar e a frequente exposição ao sol, principalmente no verão, por exemplo, são situações que podem fazer parte da rotina da paciente servindo como aceleradores da calvície.
Usualmente, o primeiro sinal da Alopecia Feminina é a diminuição do volume capilar de cada paciente e a variação das características do fio, por exemplo, adquirindo texturas diferentes – o fio que era mais grosso afina. Um sinal mais perceptível é a aparição de entradas nas laterais da cabeça, principalmente quando rabos de cavalo e coques são feitos, ficando assim mais nítidas e visíveis pela paciente.
Além disso, o cabelo que era cacheado pode passar a se tornar liso, ou sem definição, ficando mais frisado, sem cachos formados. Por fim, o couro cabelo também pode ficar mais aparente, se tornando mais notório quando penteados são feitos.
Apesar das características, a Alopecia Feminina pode ser confundida com uma queda normal de cabelo, vale lembrar que é normal perder de 100 a 150 fios por dia – ao ultrapassar essa quantidade a doença pode ser identificada.
A Microinfusão de Medicamentos na Pele (MMP) é uma técnica conhecida por trazer os melhores resultados para o controle e a diminuição da Alopecia Feminina, pois sua ação entra em contato direto com a produção celular presente no cabelo.
Para este tratamento, há a utilização de microagulhas, sendo elas mais finas que os próprios fios de cabelo e consideradas como as melhores para penetrar o couro cabeludo, ajudando a estimular a vasodilatação dos folículos capilares, e também a circulação de nutrientes na região.
O processo de MMP é caracterizado por movimentos de vaivém no couro cabelo, com isso o tecido capilar é permeado constantemente, recebendo os medicamentos que estão presentes nas microagulhas. Os medicamentos utilizados mudam conforme cada paciente, podendo variar a sua formulação com vitaminas e nutrientes.
Os benefícios desse tratamento variam, mas ele é capaz de melhorar o aspecto dos fios, deixando-os mais fortes e brilhosos, também fortalece o que estão finos e quebradiços, ajuda no controle de queda capilar e, por fim, auxilia no crescimento e no surgimento de novos fios.
A quantidade de sessões deve ser definida para cada caso. Apesar disso, para ter um resultado melhor e mais eficaz para a paciente são recomendadas três a quatro sessões, com intervalo de um mês entre cada uma delas. Seguindo à risca as orientações médicas, como não lavar o cabelo nas primeiras 24 horas do procedimento e depois utilizar somente xampu neutro, os resultados são bastante satisfatórios, auxiliando no retardamento da queda e também ajudando a frear os malefícios da doença.